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Tecnologias na agricultura: como e porque usar?

A adoção de tecnologia no campo deixou de ser opcional e se tornou um método de trabalho. O ganho não está apenas em “ter” os recursos, mas em configurar corretamente, operar com precisão e registrar dados para comprovar resultado e orientar decisões. Este guia prático organiza as principais tecnologias de agricultura de precisão, por que elas importam e quais ajustes fazem diferença na operação.

1) Posicionamento e guiamento (GNSS)

O que é
Sistemas que usam satélites (GPS, GLONASS, Galileo, BeiDou) para mostrar a posição da máquina e ajudar a seguir a rota no campo. Em alguns casos, o sinal recebe correções (SBAS, RTX ou RTK) para ficar mais preciso; sem correção também funciona, porém com precisão menor.

Vantagens na prática

  • Passadas mais retas e paralelas.

  • Menos sobreposição e menos “janelas” sem aplicação.

  • Rotas padronizadas com linhas AB (reta) ou linhas em curva/nível, facilitando manter o mesmo padrão entre operadores.

2) Piloto automático 

O que é

Sistema que atua no volante ou na direção hidráulica para manter a máquina alinhada à rota.
Vantagens na práticas

  • Redução de fadiga em turnos longos

  • Maior regularidade entre passadas

  • Melhor aproveitamento de área, especialmente em cabeceiras. 

3) Corte de seção

O que é

Automação do abre/fecha por trechos da barra/linha, evitando reaplicação em áreas já cobertas.
Vantagens práticas

  • Menos sobreposição (economia direta de insumos)

  • Cobertura mais uniforme em reentradas

  • Bordaduras e cabeceiras mais limpas.

4) Controle de vazão

O que é

Conjunto fluxômetro + válvula reguladora para manter a dose programada estável, mesmo com variação de velocidade.

Vantagens práticas

  • Aplicação consistente em subidas/descidas e retomadas;

  • Menor dependência do “controle fino” do operador.

5) Taxa variável

O que é

Aplicação com dose ajustada por zonas de manejo a partir de mapas de prescrição.


Vantagens práticas

  • Maior eficiência de uso de insumos (fertilizantes, corretivos, sementes)

  • Direciona o investimento onde o retorno é maior.

6) Monitores de plantio

O que é

Leitura linha a linha para acompanhar população, singulação e alarmes (nulo/mínimo/máximo/velocidade).

Vantagens práticas

  • Correção imediata de falhas e duplas

  • Maior uniformidade de estande

  • Métricas úteis (média de plantio, média do mapa, espaçamento entre sementes) para ajuste de dosagem

  • Velocidade no próprio talhão.

7) Registros, mapas e auditoria

O que é

Criação de mapas (as-applied, linhas, perímetros) e exportação em formatos abertos (CSV/KMZ/SHAPE) para análise e comprovação.

 Vantagens práticas

  • Rastreabilidade para comparar operadores/turnos/safras;

  •  Insumo para treinamento e melhoria contínua.


Como medir o retorno 

  • Economia por sobreposição evitada
    economia = área evitada × dose × preço do insumo

  • Ganho por uniformidade de estande
    ganho = (aumento de produtividade estimado) × preço da cultura – custo do ajuste/treinamento

  • Capacidade operacional
    hectares/hora = área trabalhada ÷ horas totais (inclui paradas e manobras)

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